sábado, 2 de abril de 2011

Zé Ninguem

Repassando, com certeza esse Zé Alegria tinha conhecimento da Bíblia, pois
no livro de Eclesiastes 9:9-10, diz:
 
"Goza a vida com a mulher que amas, todos os dias de vida da tua vaidade,
os quais Deus te deu debaixo do sol, todos os dias da tua vaidade: porque
esta é a tua porção nesta vida, e do teu trabalho, que tu fizeste debaixo
do sol.
Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças,
porque, na sepultura, para onde tu vais, não há obra, nem indústria, nem
ciência, nem sabedoria alguma."
 
 
 
 
 
 
 
                           Trabalhar com Alegria
                                                       Autor: Desconhecido.
Havia uma fazenda onde os trabalhadores viviam tristes e isolados uns dos
outros. Eles estendiam suas roupas surradas no varal e alimentavam seus
magros cães com o pouco que sobrava das refeições.
Todos que viviam ali trabalhavam na roça do Sr. João, dono de muitas
terras, que exigia trabalho duro, pagando muito pouco por isso.
Um dia, chegou ali um novo empregado, cujo apelido era Zé alegria.
Era um jovem agricultor em busca de trabalho.
Foi admitido e recebeu, como todos, uma velha casa onde iria morar enquanto
trabalhasse ali.
O jovem, vendo aquela casa suja e abandonada, resolveu dar-lhe vida nova.
Cuidou da limpeza e, em suas horas vagas, lixou e pintou as paredes com
cores alegres e brilhantes, além de plantar flores no jardim e nos vasos.
Aquela casa limpa e arrumada destacava-se das demais e chamava a atenção de
todos que por ali passavam.
Ele sempre trabalhava alegre e feliz na fazenda, por isso tinha o apelido
de Zé alegria.
Os outros trabalhadores lhe perguntavam: como você consegue trabalhar feliz
e sempre cantando com o pouco dinheiro que ganhamos?
O jovem olhou para os amigos e disse: bem, este trabalho hoje é tudo que eu
tenho.
Ao invés de blasfemar e reclamar, prefiro agradecer por ele.
Quando aceitei trabalhar aqui, sabia das condições.
Não é justo que agora que estou aqui, fique reclamando.
Farei com capricho e amor àquilo que aceitei fazer.
Os outros que acreditavam ser vítimas das circunstâncias, abandonados pelo
destino, o olhavam admirados e comentavam entre si:
"como ele pode pensar assim?"
O entusiasmo do rapaz, em pouco tempo, chamou a atenção do fazendeiro, que
passou a observá-lo à distância.
Um dia o Sr. João pensou:
"alguém que cuida com tanto carinho da casa que emprestei, cuidará com o
mesmo capricho da minha fazenda".
"Ele é o único aqui que pensa como eu.
Estou velho e preciso de alguém que me ajude na administração da fazenda".
Num final de tarde, foi até a casa do rapaz e, após tomar um café bem
fresquinho, ofereceu ao jovem o cargo de administrador da fazenda.
O rapaz aceitou prontamente.
Ao ser questionado pelos amigos,a resposta do jovem veio logo: "em minhas
andanças, meus amigos, eu aprendi que: não somos vítimas do destino. Existe
em nós a capacidade de realizar e dar vida nova a tudo que nos cerca.
Toda pessoa é capaz de efetuar mudanças significativas.
Mas, o que geralmente ocorre é que, ao invés de agirmos, jogamos a
responsabilidade do nosso insucesso nos ombros alheios.
Sempre encontramos alguém a quem culpar pela nossa infelicidade, esquecidos
de que ela só depende de nós mesmos".
 

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